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A agricultura familiar praticada na Microbacia Hidrográfica Campinas em Sumidouro se caracteriza pelo uso intensivo do solo e pela forte relação com o capital industrial. Este modelo de cultivo, ao longo de décadas, contribuiu para a redução de grande parte das áreas de vegetação nativa na microbacia e ainda hoje coloca os remanescentes florestais em uma situação de risco. Em 2012, após grandes embates no congresso, foi aprovado um novo Código Florestal (CF) que trouxe modificações significativas nas regras sobre Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. O novo texto implementou novos instrumentos de monitoramento e controle do desmatamento: o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), mas divide opiniões por ter reduzido consideravelmente as faixas de proteção obrigatória nas propriedades. Em meio a essas controvérsias, o presente estudo teve como objetivo investigar a relação dos agricultores familiares da Microbacia Hidrográfica Campinas com os remanescentes florestais em seus imóveis, visando também compreender os possíveis impactos da aplicação do novo CF na área de estudo.
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