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Nesta obra o autor faz uma reflexão sobre o alcance da obra Sobre a Questão Judaica, de Karl Marx, a partir do pressuposto de que, menos do que um estatuto da própria questão dos judeus na Alemanha do século 19, a obra nos diz muito sobre a configuração das instituições em uma nação modelada pelas injunções das revoluções burguesas, notadamente a Revolução Francesa. Nesse propósito, o problema da separação entre o Estado político e a sociedade civil é posto em revista, mostrando o jovem Marx menos focado no projeto revolucionário e mais preocupado em desfazer os enigmas da interação entre as esferas do político e do social.
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