Om Discontentamento Intercultural: O que pode a filosofia fazer?
Não há dúvida de que existe um mal-estar na cultura, na incultura, na identidade; um embaraço de identidade, um enigma de identidade nacional, identidades assassinas, etc., apenas porque existe, antes de mais nada, algum mal-estar intercultural. Isto é o que nem sempre parece ter sido suficientemente explicado. Mas o que existe entre culturas, o que está a acontecer ali? Fazer a pergunta desta forma, não será dizer o 'entre' de algum lugar? Talvez devêssemos persistir em chamar a isto "entre" uma fronteira, o que não nos torna nem completamente fora nem completamente dentro, e que nos torna tanto dentro como fora. Uma espécie de não-lugar que não é menos habitado. Mas quem é "nós"? E habitado por quem? Uma filosofia informada pelo campo tentará visitar estes não-lugares habitados por pessoas-fronteiras, e elaborar as consequências metaforológicas e cosmo-políticas de um facto: o seu número aumentará à medida que as alterações climáticas prosseguirem.
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