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O Papel de Parede Amarelo

Om O Papel de Parede Amarelo

A presente publicação engloba três contos de afirmação feminista da autora Charlotte Perkins Gilman. Publicados em séculos distintos, e não foram organizados cronologicamente por opção e preferência editorial, organizaram-se antes numa perspetiva de introdução e abordagem ao conto "O Papel de Parede Amarelo" que titula este livro, e que é considerada a magnus opera de Gilman. De modo a permitir ao leitor inteirar-se da perspetiva da abordagem feminista da autora, inicia-se então este segmento de histórias com a leitura de um pequeno conto metafórico, "Um Anjo Extinto", seguindo-se "Se Eu Fora Um Homem", este sendo um conto com um cariz transpessoal, para, por fim, fazer desembocar o leitor no meandro de um intenso jogo psicológico intrapessoal em "O Papel de Parede Amarelo". No primeiro conto Gilman utiliza a figura do anjo para metaforizar a mulher obediente e subserviente que na sua perspetiva se extinguiu. Vincadamente feminista e publicado em 1891, "Um Anjo Extinto" é um magnífico mote sobre a perspetiva da emancipação da mulher e das causas que a levaram a tomar as rédeas do seu destino. Em "Se Eu Fora Um Homem", Charlotte Perkins Gilman retrata-nos os pensamentos subconsciente da personagem Mollie Mathewson que, almejando tornar-se um homem, se transpõe para a posição do seu marido e passa a ver o mundo através dos olhos dele experienciando diferentes e estranhas perspetivas. Por fim, mas não menos, em "O Papel de Parede Amarelo", Charlotte Perkins Gilman descreve autobiograficamente uma profunda depressão de uma mulher cujo marido, médico, a levou a passar uma temporada afastada da sociedade numa antiga mansão de família isolada a fim de ela se prover de absoluto descanso e se curar, o que a leva a uma extraordinária alucinação face ao isolamento, retratando as consequências da subserviência feminina ao patriarcado. O leitor vê-se gradualmente envolvido numa fascinação mórbida que o transporta num estilo sensacionalista, ou mesmo surrealista, ao longo de um imaginário intermutável. A obra é inspirada na sua própria depressão pós-parto.

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  • Språk:
  • Portugisisk
  • ISBN:
  • 9789893541845
  • Bindende:
  • Paperback
  • Utgitt:
  • 16. februar 2024
  • Dimensjoner:
  • 133x203x7 mm.
  • Vekt:
  • 132 g.
  • BLACK NOVEMBER
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Beskrivelse av O Papel de Parede Amarelo

A presente publicação engloba três contos de afirmação feminista da autora Charlotte Perkins Gilman. Publicados em séculos distintos, e não foram organizados cronologicamente por opção e preferência editorial, organizaram-se antes numa perspetiva de introdução e abordagem ao conto "O Papel de Parede Amarelo" que titula este livro, e que é considerada a magnus opera de Gilman. De modo a permitir ao leitor inteirar-se da perspetiva da abordagem feminista da autora, inicia-se então este segmento de histórias com a leitura de um pequeno conto metafórico, "Um Anjo Extinto", seguindo-se "Se Eu Fora Um Homem", este sendo um conto com um cariz transpessoal, para, por fim, fazer desembocar o leitor no meandro de um intenso jogo psicológico intrapessoal em "O Papel de Parede Amarelo".
No primeiro conto Gilman utiliza a figura do anjo para metaforizar a mulher obediente e subserviente que na sua perspetiva se extinguiu. Vincadamente feminista e publicado em 1891, "Um Anjo Extinto" é um magnífico mote sobre a perspetiva da emancipação da mulher e das causas que a levaram a tomar as rédeas do seu destino.
Em "Se Eu Fora Um Homem", Charlotte Perkins Gilman retrata-nos os pensamentos subconsciente da personagem Mollie Mathewson que, almejando tornar-se um homem, se transpõe para a posição do seu marido e passa a ver o mundo através dos olhos dele experienciando diferentes e estranhas perspetivas.
Por fim, mas não menos, em "O Papel de Parede Amarelo", Charlotte Perkins Gilman descreve autobiograficamente uma profunda depressão de uma mulher cujo marido, médico, a levou a passar uma temporada afastada da sociedade numa antiga mansão de família isolada a fim de ela se prover de absoluto descanso e se curar, o que a leva a uma extraordinária alucinação face ao isolamento, retratando as consequências da subserviência feminina ao patriarcado. O leitor vê-se gradualmente envolvido numa fascinação mórbida que o transporta num estilo sensacionalista, ou mesmo surrealista, ao longo de um imaginário intermutável. A obra é inspirada na sua própria depressão pós-parto.

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