Om INTERESSE DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MUSCULAR NAS MIOPATIAS INFLAMATÓRIAS
As miopatias inflamatórias primárias compreendem três entidades principais, distinguidas de acordo com aspectos clínicos e imunohistoquímicos: polimiosite (PM), dermatomiosite (DM) e miosite de inclusão (MI). Estas três condições têm em comum uma doença inflamatória disimune dos músculos estriados e caracterizam-se por um elevado grau de polimorfismo clínico e evolutivo [1] [2]. O diagnóstico da miopatia inflamatória idiopática (MII) baseia-se no exame clínico, nas enzimas musculares, na eletromiografia e na biopsia de um músculo proximal [1] [2] [3]. Atualmente, novas técnicas de investigação e novos marcadores biológicos (técnicas anatomopatológicas, imunológicas, genéticas e imagiológicas) permitiram aperfeiçoar os critérios de diagnóstico iniciais, oferecendo um quadro de diagnóstico mais preciso. Esta ajuda de diagnóstico mais específica diz respeito não só à DM e à PM (as duas miopatias inflamatórias idiopáticas mais conhecidas), mas também às miosites sobrepostas, às miopatias necrosantes auto-imediadas (AIMN) e às miosites de inclusão [4].
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